Durante a realização desta atividade , observamos várias
realidades. Abaixo listamos as escolas pesquisadas e suas localidades:

- Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Saile: Localizada no bairro Roselândia,
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Quitéria: Localizada no bairro Roselândia,
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Clodovino Soares:
Localizada no bairro Teópolis, em Esteio.
Independente da localização das escolas, constatamos que há uma
idéia em comum, a qual também nos leva a conclusão que, por mais que as escolas
contem com material e preparação para receber surdos , eles tem um melhor
aprendizado em escolas especiais.
Isto porque nestes locais que são adaptados para recebê-los , eles terão um melhor acompanhamento e um melhor aprendizado juntamente com os demais colegas com esta limitação.
Acreditamos que os educadores, assim como as instituições de ensino,
tem um grande desafio, no que diz respeito a inclusão de alunos especiais em
suas salas de aula.Entre as escolas que questionamos em apenas uma havia um aluno surdo (EMEF Clodovino Soares), mas o mesmo é oralizado. Nas demais escolas apenas deficientes auditivos (usuários de aparelhos). Na escola EMEF Clodovino Soares questionamos sobre a utilização da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na sala de aula. A diretora desta escola nos comentou que vários professores tem conhecimento sobre a língua de sinais e que estão preparados para receber, em suas salas de aula, alunos surdos.
A rede municipal de Esteio fornece o curso de Libras aos
professores. A resposta data pela diretora da EMEF Clodovino Soares, assim como
a coordenadora pedagógica da EMEF Maria Quitéria, escola que possui aluno com
deficiência auditiva, quando perguntadas se estes alunos utilizam a linguagem de
sinais, é que nos deixou , digamos, intrigados. Ocorre que as famílias destas crianças
não aceitam o uso desta metodologia de ensino. Com isto, entendemos que os
pais, na tentativa de incluírem seus filhos num processo de ensino onde a
discriminação possa não existir, acabam prejudicando o processo de aprendizagem
destes.
A língua de sinais é uma ferramenta que facilita a educação do aluno
especial. Neste sentindo, identificamos em todas as escolas, a necessidade de
um trabalho em equipe (pais, professores e instituições de ensino), para que o
método de inclusão dos alunos especiais tenha uma melhor qualidade e
eficiência.
Em todas as escolas pesquisadas podemos comprovar, via entrevista
com diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores, a disposição dos
profissionais do ensino em trabalhar em prol da inclusão dos alunos especiais
em suas salas de aula, o que concluímos como algo muito positivo para a
evolução do processo de aprendizado destes.
Aproveitamos este espaço no blog do Pólo de Novo Hamburgo para
publicar alguns vídeos relacionados ao tema de inclusão de alunos surdos nas
escolas. Projetos como o “Entre na Roda” que auxilia crianças surdas a
entenderem o que está escrito nos livros de história, em São José dos Pinhais, no
Paraná.
Em outro vídeo temos o modelo do Colégio Estadual para Surdos Alcindo
Fanaya Junior, em Curitiba-PR.

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