quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Inclusão de aluno sudo no ambiente escolar.


Durante a realização desta atividade , observamos várias realidades. Abaixo listamos as escolas pesquisadas e suas localidades:


- Colégio Gustavo Schreiber: Localizado no centro do município de São Leopoldo/RS;






- Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisca Saile: Localizada no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo/RS;



- Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Quitéria: Localizada no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo;
- Escola Municipal de Ensino Fundamental Clodovino Soares: Localizada no bairro Teópolis, em Esteio.
Independente da localização das escolas, constatamos que há uma idéia em comum, a qual também nos leva a conclusão que, por mais que as escolas contem com material e preparação para receber surdos , eles tem um melhor aprendizado em escolas especiais. 

Isto porque nestes locais que são adaptados para recebê-los , eles terão um melhor acompanhamento e um melhor aprendizado juntamente com os demais colegas com esta limitação.


Acreditamos que os educadores, assim como as instituições de ensino, tem um grande desafio, no que diz respeito a inclusão de alunos especiais em suas salas de aula.
Entre as escolas que questionamos em apenas uma havia um aluno surdo (EMEF Clodovino Soares), mas o mesmo é oralizado. Nas demais escolas apenas deficientes auditivos (usuários de aparelhos). Na escola EMEF Clodovino Soares questionamos sobre a utilização da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, na sala de aula. A diretora desta escola nos comentou que vários professores tem conhecimento sobre a língua de sinais e que estão preparados para receber, em suas salas de aula, alunos surdos. 

A rede municipal de Esteio fornece o curso de Libras aos professores. A resposta data pela diretora da EMEF Clodovino Soares, assim como a coordenadora pedagógica da EMEF Maria Quitéria, escola que possui aluno com deficiência auditiva, quando perguntadas se estes alunos utilizam a linguagem de sinais, é que nos deixou , digamos, intrigados. Ocorre que as famílias destas crianças não aceitam o uso desta metodologia de ensino. Com isto, entendemos que os pais, na tentativa de incluírem seus filhos num processo de ensino onde a discriminação possa não existir, acabam prejudicando o processo de aprendizagem destes. 

A língua de sinais é uma ferramenta que facilita a educação do aluno especial. Neste sentindo, identificamos em todas as escolas, a necessidade de um trabalho em equipe (pais, professores e instituições de ensino), para que o método de inclusão dos alunos especiais tenha uma melhor qualidade e eficiência. 

Em todas as escolas pesquisadas podemos comprovar, via entrevista com diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores, a disposição dos profissionais do ensino em trabalhar em prol da inclusão dos alunos especiais em suas salas de aula, o que concluímos como algo muito positivo para a evolução do processo de aprendizado destes.

Aproveitamos este espaço no blog do Pólo de Novo Hamburgo para publicar alguns vídeos relacionados ao tema de inclusão de alunos surdos nas escolas. Projetos como o “Entre na Roda” que auxilia crianças surdas a entenderem o que está escrito nos livros de história, em São José dos Pinhais, no Paraná. 

Em outro vídeo temos o modelo do Colégio Estadual para Surdos Alcindo Fanaya Junior, em Curitiba-PR.



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